domingo, 22 de fevereiro de 2009

A Fonte - meus filmes

A Fonte

Qual é o maior medo do ser humano? Um serial killer testa o medo de uma mulher que acorda num tubo de água. Uma parte ela consegue respirar, mas... Por quanto tempo? A cada hora, a água sobe cada vez mais rápido. Ela precisa pedir ajuda, mas como? Paula Martins é uma mulher traumatizada, ela estava entre a vida e a morte em um acidente de carro no lago embaixo da ponte e perdeu o controle. Paula nem consegue tomar um copo de água. Ela começa a passar mau. Daniel é o marido de Paula, ela confia muito nele. Daniel trabalha numa construção de prédios. Ele se dedica muito ao trabalho. Magic City é uma cidade pequena, é uma ilha também, maravilhosa. O casal tem uma piscina onde Renan limpa todos os dias, é o empregado deles. Paula é quem cuida da casa. Renan já passou pela policia e cumpriu a pena por ter matado a mulher. Ficou 5 anos na prisão. Mas passado é passado.
No primeiro dia na cidade:
- E aí amor, gostou da casa?
- Sempre sonhei morar numa casa de vidro.
- Você não precisa beber água, se não consegue.
- O médico me diz pelo menos eu tenho que tentar.
- Pronto. Agora você precisa descansar.
- Obrigada amor. Você está sendo um ótimo marido para mim.
- Tenho que trabalhar. Beijos.
- Até a noite.
Enquanto Daniel trabalhava como arquiteto, Paula descansava na sua cama macia e doce. Ela acordou para descer para cozinha comer alguma coisa. Mas não tinha nada. Estranho. De repente ela ouviu um barulho lá fora. E do nada a água da piscina começou a subir e foi entrando na casa inundando tudo. A Paula não estava conseguindo respirar e começou a gritar:
- Daniel, Daniel, Daniel. Cadê você.
Então ela acordou, era apenas um sonho. Mas na verdade foi um pesadelo.
- Moça, você está bem?
- Quem é você?
- O seu marido não falou para você? Eu sou o limpador da piscina. Eu vou vim aqui todo os dias. Você está bem?
- Eu estou. Eu tive um sonho só isso.
- Parecia um pesadelo.
- Desculpa, o seu nome...
- O meu nome é Renan.
- Muito prazer, Paula.
- É que eu ouvir você gritando e...
- Está tudo bem. Você começa hoje?
- Sim, senhora.
- Não precisa me chamar de senhora. Apenas de Paula. Paula Martins.
- Está bem. Eu vou descer.
- Daqui a pouco eu vou descer.
- Está bem.
Ela desceu e perguntou:
- Quer alguma coisa?
- Um copo de água, por favor. Nossa vocês tem bastante garrafas de água.
- É. Ele bebe mais água do que eu.
Renan deu uma risada.
- Eu vou começar o meu trabalho. Se precisar de alguma coisa, só me chamar.
- Obrigada.
Á noite, Daniel chegou em casa do trabalho. Paula preparou o jantar. Resolveu convidar o Renan também. E ele aceitou.
- Então Renan, você é de onde?
- Eu nasci, foi crescido em São Paulo e estava cansado da cidade grande e resolver mudar de vida.
- Você não tem esposa, filhos?
- Não. A minha mulher morreu quando estava dando á luz.
- Sinto muito.
- Está tudo bem. E o bebê?
Ele fez uma cara que parecia triste. E era mesmo. Perdeu um filho antes de nascer e uma linda esposa.
- A gente ia se casar quando nascesse o nosso filho.
O casal queria falar alguma coisa, mas não falou.
- Eu preciso ir. Boa noite para vocês. Até amanhã.
No quarto, Paula:
- Você ouviu. Eu fiquei muito triste com a história.
- Por isso que dei o emprego para ele.
- Você sabia e nem me contou?
- Eu pensei que você não se importasse.
- Mas eu me importo.
- Desculpa. Você me perdoa? Me dá um beijo.
- O seu bobo. Eu te amo.
- Eu te amo. Boa noite.
- Boa noite.
No dia seguinte, Paula foi trabalhar. Ela é uma psicóloga. O seu primeiro cliente:
- Oi, diga o seu nome e porque está aqui.
- O meu nome é David, estou aqui porque quando estou dormindo eu sinto o meu espírito saindo do corpo pedindo ajuda.
- Quantos anos você tem?
- 19.
- Você perdeu alguém da família que amava muito?
- Sim.
- Quem?
- Os meus pais. Eu sou órfã.
- Sinto muito. E quem cuida de você?
- Os meus tios.
- Com quantos anos você perdeu os seus pais?
- Eu não pude conhecê-los. A minha mãe morreu no parto e o meu pai morreu na prisão.
- Mas porque ele estava na prisão, o que ele fez.
- Eu não sei.
- Está bem David. Por que você diz que quanto estava dormindo, você senti o espírito saindo do seu corpo pedindo ajuda?
- Eu estava me afogando no lago. Eu estava pescando. Foi horrível.
- Mas o que aconteceu?
- O barco se mexeu, eu estava de pé e cai. Eu estive bastante tempo debaixo da água. Até que o meu tio me pegou e me levou para a terra. Cheguei no hospital chorando. Eu estava com 15 anos.
- Não precisa esconder o seu medo de água. Diga a verdade e chore bastante.
- Obrigado. Por que você está chorando?
- Não é nada. Bom, acabou. Eu espero você na próxima semana.
- Até.
- Até.
Quando ela chegou em casa, o Daniel perguntou:
- Por que você está chorando? Como foi o primeiro dia no trabalho?
- Não quero fala sobre isso. Tudo bem?
- Está bem. Como você quiser. Boa noite.
- Boa noite.
Num dia maravilhoso, sol quente. Paula acorda num tubo de água. Desesperada. Respirando, mas está perdendo o ar. De repente ela ouvi uma voz numa fita de gravação.
- Olá como vai a pequena medrosa?
- Quem é você? Onde estou?
- Isso não interessa. Qual é seu maior medo, Paula Martins?
- Como você sabe o meu nome?
- Você tem medo de água? Você tem uma semana para pedir ajuda para alguém.
- Mas como?
- Volte para o passado. Enfrente o seu medo.
- Cadê a sua voz? Onde você está?
Passou 2 dias no tubo de água. No terceiro dia, Paula pensou e voltou para o passado. Ela estava lembrando o que o David, o seu cliente diz: quando estou dormindo eu sinto o meu espírito saindo do corpo pedindo ajuda.
Ainda no mesmo dia, Paula consegue tira o espírito do seu corpo e pedir ajuda. Á noite, Daniel:
- Amor, você está aí? Desculpa por eu não ligar. É que eu estava trabalhando nesses 2 dias.
- Oi Daniel, que saudade de você. Não me abandone.
- Nossa você está fria?
- Me ajude.
- Você diz alguma coisa. Vamos dormir.
O Daniel não estava ouvindo o que ela estava falando. Ele ouve outras palavras. No quarto dia, ela tentou mais uma vez. Mas era mais um dia comum. No quinto dia, ela não aparece. De volta para o corpo humano. Paula teve uma idéia. Ela vai pegar a fita gravada pelo assassino que estava num buraco e o seu espírito leva para a superfície. Á noite, Daniel chegou:
- Oi querida, cheguei. O que é isso? Parece uma fita.
Então ele ouviu e ficou desesperado. Ligou para a policia e os detetives Renata e Erik foram chamados para investigar o caso. E também ouviram a fita. Renata:
- Daniel?
- Sou eu.
- Podemos fazer algumas perguntas?
- Claro. Faço possível para ajudar vocês. Erik:
- Sentimos muito. Vamos encontrar a sua esposa e quem fez isso.
- Obrigado detetives.
Então Renata começou:
- Daniel, onde você encontrou a fita?
- Quando cheguei, encontrei em cima da televisão. Erik:
- Você tem alguma idéia de quem envio essa fita para o senhor?
- Eu não sei. Renata:
- Vocês tem inimigos?
- Não.
- Tudo bem. Obrigado por colaborar.
Na cozinha, Renata e Erik tiveram uma conversa particular:
- Renata, o que você acha?
- Sobre o quê?
- Renata você está dormindo?
- Desculpa irmão.
- O que está te preocupando?
- Você acha que foi o assassino que envio essa fita?
- Acho que não. Ele não ia ser tão burro de se entregar. Talvez. Pode ser. É possível.
Na volta, os detetives foram falar com Daniel:
- Daniel, vamos continuar investigar o caso. Enquanto isso vamos mandar dois guardas na porta e dois no portão.
- Está bem?
- Está bem.
- Boa noite
- Boa noite.
O fim de semana chegou, Sábado. Daniel foi trabalhar, mas antes encontrou o Renan:
- Oi Daniel, vou limpar a piscina.
- Não vai não.
- Por que?
- Você está de folga.
- Valeu!
Enquanto isso no tubo de água:
- Meu deus! Alguém me ajude. Alguém está me ouvindo?
- Olá querida, a minha voz está de volta.
- Você é louco. Deixar-me sair, seu maníaco.
- Antes de ir embora. Vou fazer a pergunta do dia. A água é a fonte da vida. Ás vezes ela nos deixa sem ar ou precisamos dela para sobrevivemos?
- Estou ficando sem ar. Eu vou morrer.
- Não. Você não vai morrer. Não hoje.
O serial killer deu uma risada que significava a morte.
- Lá vai a pergunta do dia. O que você acha sobre a água, ela é nossa amiga ou nossa inimiga. Pense, responde e não respirar.
Mais uma risada provocante. E mais uma vez o espírito da Paula saiu e deixou a fita em cima da tv. Quando Daniel chegou, ele viu e ouviu a fita. Não demorou e Daniel chamou a policia. Erik:
- Mais uma pista?
- Mais uma fita.
Todos ouviram a fita. Renata:
- Talvez ela esteja num tubo de água.
- Mas por que?
- O assassino está dizendo alguma coisa da água. A Paula está pedindo socorro porque não consegue respirar.
- Meu deus! Ela ficou traumatizada, ela estava entre a vida e a morte em um acidente de carro no lago embaixo da ponte e perdeu o controle. Paula nem consegue tomar um copo de água. Ela começa a passar mau. Foi difícil pra ela, viver em paz, continuar a vida. Ela acha que não tem mais sentido na vida.
Todos ouvindo o sofrimento de Daniel. Erik:
- Vamos voltar amanhã e resolvemos o caso. Você está muito cansado. Precisa descansar. Vamos salvar a sua esposa.
- Tem razão. Eu preciso dormir.
Quando os detetives saíram lá fora e viram a piscina. Erik:
- Você acha que pode ser?
- Vamos ver isso amanhã.
Na manhã seguinte, na casa de vidro do casal Martins, Paula acorda dentro da água e está com dificuldade de respirar. Ela olha no buraco e teve uma idéia. Ela começou a gritar dizendo:
- Daniel, Daniel, Daniel.
Ela continuo gritando. Paula viu uma luz no fim do túnel. Na cozinha, Daniel estava tomando café e de repente ele ouviu a voz de Paula.
- Paula, cadê você?
Então ele foi para a piscina e gritou:
- Paula, é você. Você estava viva?
- Daniel. Está me ouvindo? Me ajude.
- Vou chamar a policia.
Então eles chegaram. Erik:
- O que está acontecendo?
- Ela está aqui embaixo da terra.
- Mas como?
- Socorro!
- Meu deus!
Então o Daniel usou a sua britadeira, o objeto da construção que ele usa no trabalho.
- Paula, se afasta.
- Rápido Daniel. A água está subindo.
Daniel consegue e salva a Paula. Passou 1 semana, Paula enfrentou o medo e está vivendo uma vida melhor. Os detetives Renata e Erik conseguiram pegar o suspeito e vão conversar com Paula e Daniel.
- Olá, vocês?
- Ela já sofreu de mais.
- É sobre o suspeito que conseguimos pegar.
- Entrem. Podem sentar. Querem alguma coisa?
- Não obrigado.
- Vocês conhecem Renan Rodrigues?
- É o nosso limpador de piscina. Mas ele é suspeito?
- Ele tem uma ficha criminal. Há 5 anos atrás, ele matou a esposa. Renan encontrou na cama com outro.
- Mas ele diz que a mulher morreu quando estava dando á luz.
- Ele é doente. Tem uma dupla personalidade. Ás vezes ele finge que bonzinho, mas depois...
- Nós podemos visitá-lo?
- É claro.
Na sala de visita.
- Oi Renan.
- Paula Martins. Não sei o que eu estou fazendo aqui.
- Por que você mentiu para mim?
- Eu não menti.
- Você diz que a sua mulher morreu no parto.
- É a verdade. Não acredita?
- Está difícil. Os detetives acharam um gravador na sua casa. Como você explica isso?
- Está me interrogando? Eu não fiz nada. Acredita em mim, por favor.
- Vou embora.
- Espera. É verdade, eu matei a minha esposa. Mas ela estava me traindo. Eu descobrir e foi atrás dela no hotel. Mas eu mudei. Eu não tive nada a ver. Eu sinto muito pelo seu sofrimento. Eu nem sabia que você tinha medo de água.
- E o gravador?
- Eu não sei como foi pára na minha casa. Acredita em mim?
Paula ficou pensando e Renan ficou olhando para o Daniel com uma cara de raiva. Renata e Erik viram.
- Eu acredito em você.
- Obrigado.
No dia seguinte, Daniel atendeu o telefone.
- Quem era?
- Da delegacia. Eles me chamaram.
- Por que?
- Não sei. Volto já.
- Está bem.
Quando ele chegou, Erik:
- Senta aí. Vamos conversar.
Na casa de Paula.
- Oi Detetive Renata, como vai você?
- Precisamos sair agora.
- Para onde?
- Onde o seu marido trabalha?
Quando elas chegaram no local, Paula perguntou:
- Por que aqui no trabalho do Daniel?
- Você vai ver.
Renata mostrou o tubo de água que o assassino usou dentro da piscina.
- Esse tubo está escrito em nome do seu marido. O mesmo tubo que você estava dentro.
- Não pode ser.
- Eu sinto muito. Vamos para a delegacia.
Ela chorou no caminho para a delegacia.
- Você está bem?
- Estou bem.
Elas chegaram.
- O Daniel está na sala de interrogatório?
- Está. Não se preocupa.
- Então vai me dizer?
- Eu não fiz nada. Cadê meu advogado?
Erik catou o pescoço do Daniel:
- Se você não abrir a sua boca, vai ficar uma noite na cadeia.
- Eu quero ver a minha esposa.
- Como você quiser?
Erik deu um soco na cara do Daniel.
- Paula? Pode entrar.
Na sala de interrogatório:
- Paula. Como você está? Por que está chorando, o que eles fizeram com você?
- Você pode sentar?
- Claro amor.
- Eu estive com a Renata no local de trabalho. E vi um tubo escrito com seu nome. O mesmo tubo que eu estava dentro.
- Desculpa Paula, eu queria que você perdesse o medo da água. Eu fiz isso porque eu te amo.
- Você quase me matou. Isso não é amor. É loucura.
- Eu queria te ajudar. Sinto muito. Vamos recomeçar.
- Que tipo de homem é você que faz as mulheres sofrerem. Eu odeio você.
- Podem prender ele.
- Você tem direito de ficar calado e tem direito de ter um advogado.
- Paula, eu te amo.
- Mas eu não.
- Você está bem?
- Eu preciso beber água.
- Você tem certeza?
- Tenho. Tenho sim.
Existi vários tipos de medo. O humano tem medo de ser traído pela pessoa que ama. Tem medo de perder alguém da família. Enfrente o seu medo e viva sua vida em paz. No dia seguinte, na casa de vidro:
- Oi detetives, por quanto tempo ele vai ficar na prisão?
- 10 anos.
- E ele... Vai ficar bem?
- Vai fica bem sim. Sentiu-se um pouco injustiçado, mas vai fica bem. Vamos conversar.
Lá fora na piscina, Renan dando a mesma risada como na gravação.
- Heheheheheh.



FIM

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